Haunted - I

Se eu vivo, se eu sinto, se eu estou aqui. Quem me poderá alguma vez dizer que não está em mim, o poder de por mim, partilhar o que em mim habita?




Quer escrevamos em Inglês quer escrevamos em Português. Seja Árabe ou seja Sânscrito. As palavras terão a sua força, as palavras terão o seu poder. As palavras serão um reflexo infundado, embora por vezes considerado, daquilo que vemos, daquilo que sentimos. Uma paisagem pintada numa tela na qual aguarelas são as letras e os pincéis os nossos dedos. Descrevemos com vigor, por vezes com folgo, ou será fogo o folgar das nossas ideias a correr num rio que apaga as chamas interiores?

De certa forma não interessa. E de todas as formas, tem todo o interesse. Seres humanos, conscientes de si mesmos. Conscientes das suas emoções, conscientes dos seus demónios e dos seus anjos. Criadores nos moldes da nossa realidade. Destruidores nos tremores da nossa identidade. Mas sem dúvida nenhuma, assombrados. Assim escrevo, porque as palavras são minhas. Porque as ideias são minhas. Porque devo partilhar. Porque está no meu direito.


November haunts my soul.
A muse who burns me up.
Her flames with an eternal blaze,
Fueling despair in a lonesome head.

Now night has come and sun went down,
A cold soft wind blows from the west.
In a stony road I carve my dead feet.
Am I walking alone or with despair as my bride?

Her soft words,
Uncanny.
Her soft touch,
Defiling.
Her winged smile,
Doom bound.

Forever the dread inside my soul.
No longer! Freedom within my heart.
Unchained in pits of pitiless despair,
I am dead (?)

Drowned.
Broken.
Awakened.
In this pit of insane devotion.

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