Fonte: http://www.rawscience.tv/global-smart-dust-may-be-the-ultimate-internet-of-things/
Uma dor que me
aflige e me queima
Um tormento que me
incendeia a alma
Quero ver-me livre
dos fantasmas nos teus braços
Quero ver-me livre
do teu assombro nos teus braços
Quero ver-me
contigo para não me ver mais sem ti
Sem ti não sei o
que encontro
Uma ausência
daquilo que procurei
A consciência do
desperdício do que sonhei
A verdadeira noção
que era a ti quem eu buscava
Sobre ti quem eu
escrevi
Sobre ti quem eu
sonhei
E sobre ti por quem
fui assombrado
Porém se não passa
mais de uma ilusão
Dum sentimento
propagado por uma tentação
De olhar para
dentro do teu coração
E ver-me ali em
tons dourados refletido.
Quero olhar mais
uma vez
Ao despertar no teu
sorriso
Quero olhar mais
uma vez
Ao despertar-te num
aperto
Quero olhar mais
uma vez
Quero olhar mais
uma vez e sentir-te ali comigo
E se no dia em que
me sentar e sentir-me aí
Vir-me rodeado de
um assombro que não vem daí
Procura entender no
teu assombro,
Que outros demónios
aqui habitam.
E se no dia em que
me preencher de ti e tu de mim
Perder a noção do
tempo e a noção da sua ausência
Nessas tuas
acentuadas curvas que a luz refletia
Aceita-me pelo que
sou e por tudo o que veio de onde vim.
Quero-te aqui
comigo nas ausências da luz
Pois nas ausências
da luz encontro a luz no interior
E posso ver-te refletida em mim, um pálido luar
Que nos teus olhos
refletem uma deusa por revelar
Perco-me então em
ti
Se aceitares as
vezes que não me perco
E compreenderes o
afastamento e a ausência
Como o equilíbrio
para a demência
Que de mim se
apodera quando em ti me mergulho.
Será só o
equilíbrio que procuro dar-me a mim
Para garantir que a
água que me transborda o ser
Não me afoga antes
em demência, de te sentir já longe
Por profundezas
sinistras onde a luz já não chega
Onde a saudade
volta com todo o seu peso
E eu quero-me guiar
de novo à tua costa, aportar em bom porto.
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